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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

NOVOS MEDICAMENTOS PARA ARTRITE


Atualmente, são disponibilizados 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações
O Ministério da Saúde (MS) vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatóide. Com a novidade, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa). 
Os novos medicamentos que passam a ser oferecidos no SUS são: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A incorporação amplia a oferta de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias. “A expectativa é ampliar o acesso e garantir medicamentos de mais alta tecnologia para os pacientes, melhorando a qualidade do tratamento e reduzindo as complicações da doença. A partir da decisão, esperamos ainda uma redução significativa dos gastos do Ministério com esses medicamentos”, afirma o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, o SUS disponibiliza 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), que atendem cerca de 30 mil pessoas. Os medicamentos diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.
A escolha entre o tipo de tratamento deve ser baseada nos seguintes critérios: características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes, conforme definição em protocolo clínico do Ministério da Saúde. O protocolo será revisto e atualizado a partir dessas incorporações.
O secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos,  Carlos Gadelha, considera a medida um avanço na política tecnológica de saúde. “O Ministério da Saúde está tomando a dianteira na incorporação de produtos de alto impacto para o cidadão. Estamos colocando a tecnologia a serviço do SUS, gerando alternativas de tratamento, reduzindo custos e ampliando o acesso”, afirma o secretário.  
Atualmente, o Ministério da Saúde gasta, em média, R$ 25 mil por ano com cada paciente que utiliza medicamentos biológicos. Com esta inclusão, e a partir das negociações com os laboratórios envolvidos, o custo do tratamento por paciente pode cair para, até, R$ 13 mil por ano. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a ofertar dos medicamentos.
MEDICAMENTOS – De 2010 até o momento, o número de medicamentos ofertados pelo SUS, cresceu 47%, saltando de 550 para 810, conforme itens contidos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A relação é atualizada a cada dois anos e inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas.
Desde ano passado até agora, 11 medicamentos já foram aprovados para incorporação no SUS. Três foram avaliados pela nova Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no primeiro semestre deste ano: boceprevir (Hepatite Tipo C), telaprevir (Hepatite Tipo C) e trastuzumabe (Oncológico - Câncer de mama).











Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

REDUÇÃO DE ÓBITOS E SEQUELAS DECORRENTES DE TRAUMAS


Ministério da Saúde coloca em consulta pública documento inédito que cria a Linha de Cuidado ao Trauma no SUS

Para reduzir o número de óbitos e sequelas provocadas por traumas, e proporcionar um atendimento mais humanizado, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, a consulta pública da Linha de Cuidados ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE).
As principais novidades são a definição das diretrizes clínicas para o tratamento de pacientes, oestabelecimento de um protocolo único, a habilitação de centros de trauma e a criação de incentivos financeiros diferenciados para esses hospitais.
“Acredito que o aumento de recursos incentivará os hospitais a se especializarem no atendimento às vítimas de traumas”, disse Padilha. Sobre a Linha de Cuidado ao Trauma, além de organizar a rede de saúde, o Ministério garantirá o desenvolvimento de um registro, de base nacional, para inclusão de dados detalhados sobre os pacientes atendidos nas unidades de saúde (tempo de permanência na unidade, tipo de acidente que causou o trauma e o atendimento prestado). O ministro acredita que a “prevenção do trauma vai fortalecer a cidadania, através da oferta de serviços de saúde de forma mais ampla. Significa avançar na prevenção das mortes evitáveis”, defende Padilha.
Estudos internacionais indicam queda de mortalidade nos locais onde esse modelo de atendimento é implantado. Nos Estados Unidos, por exemplo, 50% dos estados já possui sistema de trauma organizado e se verificou uma redução de 9% na mortalidade nos estado norte-americanos que adotaram as medidas. Analisando apenas os acidentes por veículo motorizado, a redução da mortalidade foi de 17%. A revisão de 14 artigos sobre resultados após a implantação do sistema de trauma no mundo mostrou que houve, em média, redução de 15% da mortalidade.
O objetivo imediato dessa iniciativa é gerar estímulo à aplicação de medidas intersetoriais de prevenção a acidentes e violência, e a organização dos serviços de saúde para o cuidado qualificado às vítimas de trauma, uma vez que o SUS já realiza atendimentos a esses usuários, independente da causa – acidentes de trânsito ou domésticos, quedas, tentativas de homicídio, entre outras.
A consulta pública lançada nesta quinta-feira, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca subsidiar a organização dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) e definir a habilitação de centros especializados e estimular a melhoria do acesso à população. O documento ficará disponível para contribuições de profissionais e da sociedade durante 30 dias.
INCENTIVO - A Linha de Cuidado trará a definição de três tipos de habilitação para unidades que queiram se integrar à rede de traumatologia, com criação de incentivos financeiros diferenciados para as unidades.
O primeiro tipo de habilitação é para o Centro de Trauma (CT) tipo I - estabelecimentos hospitalares que desempenham papel de referência para o atendimento a politraumatizado.
Para ter acesso a um CT tipo I, a localidade deve ter cobertura populacional de 200 mil habitantes, possuir estrutura para atendimento de cuidados de média complexidade, participar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências e ter pelos menos 100 leitos cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos (SCNES), entre outras exigências relacionadas à estrutura, equipe, equipamentos e insumos que a unidade deve ter.
Já o CT tipo II cumpre o mesmo protocolo de necessidades estruturais, de equipe e de organização, mas com alguns itens a mais. Por exemplo, realizar procedimento de alta complexidade de neurocirurgia ou traumato-ortopedia, e abranger uma população entre 201 mil a 500 mil habitantes e ser referência regional, realizando, no mínimo 10%, dos atendimentos de pacientes de outros municípios.
Para obter habilitação de CT tipo III, a unidade obrigatoriamente deve realizar procedimento de alta complexidade em - no mínimo duas especialidades -, sendo uma de traumato-ortopedia e uma cobertura populacional a partir de 501 mil habitantes. Esses estabelecimentos de saúde também devem contar com equipe qualificada para atendimento na porta de urgência de casos regulados de pacientes vítimas de trauma.
METAS- Outro objetivo desta Linha de Cuidado é reduzir o agravamento do estado de saúde do paciente e o risco de morte. No ano de 2011 foram 972.847 internações hospitalares por causas externas.  Houve liberação do SUS de R$ 1 bilhão para custear este atendimento.
Nesse universo, apenas os acidentes de trânsito registraram 174.273 internações, com custo de R$ 219,7 milhões. Até maio deste ano foram registradas 392.143 internações. Para este atendimento o Ministério liberou R$ 420 milhões.
Neste mesmo período, foram notificados 68.273 internações devido a acidentes de trânsito, totalizando R$ 87 milhões.
Em 2010, o Brasil registrou 143.256 óbitos por causas externas (como acidentes de trânsito, queimaduras, homicídios, entre outros), 21% a mais do que em 2000 (118.397).
As causas externas correspondem a 12,9% das mortes registradas no país. É a terceira causa de óbitos entre os brasileiros – perde apenas para as doenças do aparelho circulatório (29%) e cânceres (16%).
De acordo com dados do MS, 36% dos óbitos por fatores externos têm como principal causa à violência urbana. Em 2010, ó Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/MS) notificou 52.260 homicídios. Em seguida, vêm os acidentes de trânsito, com 42.884 casos notificados (30%). Outro dado alarmante é que o sexo masculino responde por 82,5% dos óbitos notificados por causas externas.
ORGANIZAÇÃO - Atualmente, existem no SUS e rede conveniada 256 unidades de referência habilitadas em alta complexidade em traumatologia e ortopedia e 12 centros de referência, totalizando 268 serviços habilitados. Apesar de esses estabelecimentos já executarem o atendimento a pessoas com traumas, o fluxo de atendimento será organizado com a criação desta Linha de Cuidado do Trauma. Toda a rede de serviços existentes no SUS - Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192), salas de estabilização, Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), serviços de regulação, atenção especializada e atenção domiciliar, entre diversas outros, integram essa estratégia do Ministério da Saúde.
Dentro das melhorias que a Linha de Cuidado ao Trauma ofertará aos pacientes está o estímulo à atenção domiciliar (programa Melhor em Casa), como modelo assistencial continuado aos pacientes que necessitam de cuidados e que podem, com essa modalidade de atenção, ter a assistência em suas casas, com qualidade e conforto, além do aprimoramento às ações de reabilitação ambulatorial e hospitalar e a criação de diretrizes clínicas assistenciais para o tratamento das vítimas de trauma.

Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

LUTA CONTRA A AIDS


Novo consenso de tratamento visa a reduzir a progressão da doença e as infecções associadas e a diminuir a transmissão do HIV.

O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação de uso do tratamento com antirretroviral, que poderá ser administrado de maneira precoce. A medida, que integra novo Consenso Terapêutico da doença, tem como objetivos reduzir a ocorrências de infecções associadas à aids e minimizar a transmissão do vírus. A expectativa é beneficiar cerca de 35 mil pessoas que não estavam no grupo indicado para uso dos medicamentos.

“O Brasil será o único país de grande dimensão que ofertará este tipo de tratamento, que reduz o risco de infecções oportunistas como a tuberculose, que é a infecção associada que causa maior mortalidade associada ao HIV no País”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a decisão foi tomada com base em “estudos recentes que demonstraram aumento na qualidade de vida e diminuição de eventos adversos imediatos e de longo prazo”. 

Também como medida de prevenção, as novas recomendações do Ministério da Saúde incluem a possibilidade de antecipação do início do tratamento para evitar a transmissão entre parceiros sexuais fixos sorodiscordantes – relação em que um é soropositivo e o outro, não. A iniciativa complementa as estratégias de prevenção já existentes, com destaque para estímulo ao uso de preservativos.

O investimento federal estimado para inclusão dos dois novos grupos de pacientes – tratamento precoce e casais sorodiscordantes - é de aproximadamente R$ 120 milhões ao ano.

MUDANÇA - A principal mudança das diretrizes é a expansão do tratamento antirretroviral para todas as pessoas com contagem de linfócitos CD4 - células de defesa do organismo que indicam o funcionamento do sistema imunológico - menor ou igual que 500 células/mm3.  Até a edição da mudança, o parâmetro para início do tratamento era menor ou igual que 350 células/mm3.

Pelo consenso, também há indicação de terapia antirretroviral para pacientes, cuja contagem de linfócitos está acima de 500 células/mm3 para casos específicos como coinfecção com hepatite B, doença cardiovascular ou renal atribuída ao HIV e tumores.

“As diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde servem de referência aos profissionais de saúde, que devem discutir com os pacientes diagnosticados a possibilidade de início precoce do tratamento”, esclarece o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

FIQUE SABENDO – Outra ação para reforçar o enfrentamento à aids é a ampliação da testagem rápida, por meio da ação Fique Sabendo, que passará a contar com serviços móveis. O Ministério da Saúde vai autorizar que estados e municípios utilizem parte dos recursos repassados para o programa de combate à aids na compra de trailers, que serão usados para testagem, reforçando a rede de 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que ofertam o serviço. “Estamos diante de um desafio de sensibilizar as gerações mais jovens a desenvolverem uma atitude para prevenção da aids”, avalia Padilha.

Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, quando passou a ser produzido pela Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A entrega do resultado é sigilosa e, se o resultado final der positivo, a pessoa em atendimento é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.

Desde a implantação do Fique Sabendo, em 2005, houve alta de 340% no número de testes ofertados - de 528 mil para 2,3 milhões. Para 2012, a meta é chegar à marca de 3 milhões de exames. Esta expansão contribuiu para que cerca de um terço dos casos de HIV e aids sejam descobertos precocemente no Brasil.






Fonte: portalsaude.saude.gov.br


Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MINISTÉRIO DA SAÚDE INCENTIVA CONSUMO REGULAR DE PEIXE


Brasileiro come pouco peixe, o ideal é consumir peixe fresco pelo menos duas vezes por semana
Para incentivar o consumo regular de pescado pelas famílias brasileiras, começa, nesta segunda-feira (3), a 9ª Semana do Peixe. A campanha deste ano, que tem como lema “Pescado. Dá água na boca e faz bem pra saúde”, conta com a participação do medalhista olímpico Thiago pereira e eventos gastronômicos em vários estados brasileiros. O evento é promovido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e segue até o dia 17 deste mês.
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana. Comer pescado frequentemente previne doenças cardiovasculares, diminui o nível de colesterol e a ansiedade, além de ativar a memória.
A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, reforça a importância das ações que incentivam o consumo de pescado. “Apesar de toda riqueza de nossa costa marítima e da imensidão de rios - o que permitiria uma distribuição grande de pescados - o consumo de peixe no País ainda é considerado baixo. Precisamos promover hábitos saudáveis na população e o peixe se caracteriza como um alimento muito saudável”, observa a coordenadora.  
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-09, o consumo anual de peixe do brasileiro é de 9 quilos de pescado por habitante ao ano. A meta da campanha é aumentar o número para 12 kg de pescado habitante/ano, quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A pesquisa também revela que os brasileiros não têm o costume de comer peixe em casa. O consumo médio domiciliar de pescados no Brasil é de 4,03kg per capita por ano. Há, no entanto, uma grande diferença regional. Com exceção do Norte, que consome 17,54kg per capita ao ano, todas as outras regiões do país têm índices baixos. O Nordeste apresenta a taxa de 4,96kg; o Sudeste de 2,06kg; o Sul de 1,60kg e o Centro-Oeste, de 1,62kg.
Receitas regionais - A campanha prevê a realização de eventos gastronômicos e a distribuição de cartazes e cartilhas informativas. Orientações sobre como verificar a qualidade do produto na hora da compra, como limpar o pescado e diversas receitas regionais, com quantidades reduzidas de sal e de gorduras.
Além de dicas na hora da compra e do preparo, com receitas saborosas, a cartilha também traz informações sobre os benefícios que a ingestão de pescado proporciona à saúde.  Durante a Semana, a população também poderá enviar receitas pela Internet e compartilhar com o Brasil  o modode preparo. 
Os peixes são boas fontes de aminoácidos, que ajudam a formar as proteínas, necessárias para o crescimento e a manutenção do corpo humano. São também fontes importantes de ferro, vitamina B12, cálcio e gorduras essenciais, fundamentais ao bom funcionamento do corpo.
DICAS - A campanha vai auxiliar os consumidores sobre quais itens observar na hora da compra. O peixe fresco, por exemplo, deve possuir pele firme, bem aderida, úmida e sem a presença de manchas; os olhos devem ser brilhantes e salientes; as escamas devem ser unidas entre si, brilhantes e fortemente aderidas à pele; as guelras devem possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, ser brilhantes e sem viscosidade; odor característico e não repugnante.
A conservação será outro ponto em destaque. Após o descongelamento, os pescados só podem ser congelados novamente se cozidos e preparados. No congelamento caseiro, os peixes devem ser mantidos inteiros, mas sem as vísceras. Camarões e lagostas devem ser congelados sem cabeça. Nunca congelar espécies diferentes num mesmo recipiente. Ao manusear o pescado, o vendedor deve utilizar luvas descartáveis e a higiene do local de venda deve ser observada como um todo. Os peixes são alimentos extremamente perecíveis e por isso é necessário tomar muito cuidado com seu manuseio.



























Fonte: portaldasaúde.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS