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terça-feira, 27 de novembro de 2012

TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER


A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que fixa o prazo de até 60 dias para o início do tratamento de câncer maligno pelo Sistema Único de Saúde, contado a partir do diagnóstico da doença. De acordo com a Lei 12.732, publicada sem vetos no Diário Oficial da União desta sexta (23), o primeiro tratamento no SUS será considerado efetiva mediante a realização de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, conforme a necessidade do paciente, atestada na prescrição do médico.
A lei entra vigor em 180 dias, período em que os estados deverão elaborar planos regionais para o aprimoramento da assistência oncológica à população. Contudo, desde o ano passado, o Sistema Único de Saúde já vem implementando medidas coordenadas pelo Ministério da Saúde, voltadas à ampliação do acesso e da qualidade do atendimento a pacientes com câncer. “As ações têm o objetivo de incentivar os estados e municípios a modernizarem e integrarem a rede de atendimento para que a assistência ao paciente oncológico comece no menor prazo possível, o que é fundamental para o sucesso do tratamento da doença”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Até o final deste ano, o investimento financeiro do Ministério da Saúde em procedimentos hospitalares, tratamentos e cirurgias na área oncológica deve chegar a R$ 2,4 bilhões – R$ 200 milhões a mais do que foi investido que 2011. Em relação a 2003, os recursos aplicados neste setor mais que dobraram (143% de reajuste).
Só para o atendimento a pacientes com câncer citopatológico e de mama, por exemplo, o SUS conta atualmente com cerca de 300 serviços de saúde. Outros nove hospitais especializados neste segmento estão em processo de estruturação nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. E mais sete estabelecimentos de saúde deverão ser habilitados nos estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de mais uma unidade em São Paulo e na Bahia.
Em relação a mamografias realizadas no SUS, só no primeiro semestre deste ano foram contabilizados 2,1 milhões deste tipo de exame de rastreamento. Este quantitativo é 16% maior que o número de mamografias em 2011, ano em que também foram feitas, pelo Sistema Único de Saúde, 94 mil cirurgias oncológicas (40% a mais que em 2003) e 2,4 milhões de quimioterapias (100% a mais que em 2003).
A REDE– Atualmente, os pacientes atendidos pelo SUS contam com 32 serviços de radioterapia, quantidade que chegará a 80 unidades (até 2015). Para isso, o Ministério da Saúde reservou R$ 505 milhões para a ampliação da rede de assistência neste segmento. Os recursos também serão utilizados na aquisição de acelerados lineares, equipamentos usados em radioterapia.
A Lei 12.732 estabelece, ainda, que as terapias oncológicas deverão ser atualizadas, sempre que necessário, com o objetivo de se adequar a assistência no SUS ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos tratamentos. Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde autorizou a incorporação de quatro medicamentos (Nilotinibe, Mesilato de imatinibe, Rituximabe e Trastuzumabe) e três procedimentos oncológicos (Ablação por radiofrequência, Injeção percutânea de etanol e Quimio-embolização) na rede pública de saúde.
A POLÍTICA – Em 2005, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Oncológica, para reforçar ações de controle ao câncer. Desde 2003, também realiza campanhas e ações de conscientização e prevenção dentro do Programa Nacional de Controle do Tabagismo e do Programa Nacional de controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama. E, ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica em todo o país.
No Brasil, o câncer representa a segunda causa de mortes. Até o final deste ano, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que serão registrados cerca de 523 mil casos novos da doença. Os tipos de câncer com maior incidência no país são o de pele, próstata, mama e pulmão.

Fonte: portaldasaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ENFRENTANDO O DIABETES


No Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta quarta-feira (14/11), o Ministério da Saúde divulga levantamento que aponta para estabilização das internações decorrentes do diabetes. Foram registradas, em média, 72 mil  hospitalizações nos primeiros semestres dos últimos anos (2010 a 2012). De acordo com o ministro Alexandre Padilha, este avanço se deve às ações desenvolvidas pelo Ministério, entre elas, a ampliação do acesso a medicamentos gratuitos e a melhoria e expansão dos cuidados da Atenção Básica. As ações foram apresentadas nesta terça-feira (13), em Brasília.
Em fevereiro de 2011, o Ministério da Saúde passou a oferecer medicamentos gratuitos para o tratamento do diabetes por meio da ação Saúde Não Tem Preço. Desde o início da gratuidade, 4,1 milhões de pessoas foram favorecidas. O número de atendimentos saltou de 306 mil em janeiro de 2011 para 1,4 milhão em outubro de 2012, o que representa aumento de 370% dos beneficiados. “Com ampliação do acesso ao medicamento gratuito temos impacto direto no número de internações por diabetes”, afirmou Alexandre Padilha.
O levantamento também revela uma estatística preocupante: a doença mata quatro vezes mais do que a Aids e supera o número de vítimas do trânsito. Em 2010, 54 mil brasileiros morreram em decorrência do diabetes, enquanto 12 mil óbitos foram ocasionados pelo vírus HIV e 42 mil mortes foram registradas por acidentes de trânsito em todo país.  Esse número seria ainda maior, se considerado que o diabetes age como fator de risco para várias outras doenças - como câncer e doenças cardiovasculares, por exemplo. O diabetes esteve, em 2010, associado a outras 68,5 mil mortes – o que totaliza 123 mil pessoas mortas direta ou indiretamente.
Para reduzir a ocorrência desses óbitos, o Ministério da Saúde desenvolve ações de prevenção, controle e tratamento da doença. Em 2011, o governo federal lançou o Plano de Ações para Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que inclui medidas para redução de casos e de mortes provocadas pelo diabetes. O plano prevê a queda de 2% ao ano das mortes prematuras por doenças crônicas a partir da melhoria de indicadores relacionados ao álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores de risco para o diabetes.
 “Diabetes é um problema contemporâneo que se expressa de formas diferentes. Temos de trabalhar para oferecer alimentos mais saudáveis e espaços públicos para atividade física. É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão do diagnóstico e da oferta de medicamentos. Essa é a hora de agirmos para frear o avanço do diabetes e não nos tornarmos um país de diabéticos”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O plano também prevê a implantação do programa Academia da Saúde, pólos de atividade física abertos para a comunidade. Nesses locais, é feita orientação profissional, além de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar. Dos 4 mil polos previstos para construção até 2014, mais de 2 mil já foram habilitados.
Na ocasião, o ministro Alexandre Padilha anunciou o lançamento do portal “Autocuidado do Diabetes”, ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Saúde e que explica o que é a doença, esclarece dúvidas mais comuns e traz dicas e informações para aumentar a qualidade de vida de quem convive com este mal. A população tem acesso à página pelo endereço eletrônico http://autocuidado.saude.gov.br/.
ATENDIMENTO –A atenção aos pacientes com diabetes é feita no Sistema Único de Saúde (SUS) por equipes da Atenção Básica. No ano passado, o Ministério criou o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que busca ampliar o acesso e melhorar o atendimento na Atenção Básica, garantindo aos serviços um padrão nacional de qualidade. O programa eleva os recursos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que cumprem metas na qualificação do trabalho das equipes de saúde. Padilha anunciou que uma das metas do PMAQ é que as equipes cadastrem 100% dos diabéticos na sua área de atuação.   
NÚMEROS - De 2000 a 2010, o diabetes foi responsável por mais de 470 mil mortes em todo o Brasil. Neste período, o número saltou de 35,2 mil para 54,8 mil. Isso significa que a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,7 mortes por 100 mil habitantes. As mulheres são as principais vítimas. Em 2010, foram 30,8 mil óbitos de mulheres, contra 24 mil de homens. Em 2000, eram 20 mil mulheres, enquanto 14 mil homens morreram por essa causa. A faixa etária que apresenta a maior parte das mortes em 2010 fica acima dos 80 anos de idade, na qual ocorreram 15,7 mil falecimentos. Esse número mais que dobrou, já que em 2000 foram 6,8 mil mortes de idosos diabéticos com mais de 80 anos.
Além disso, a maior concentração de óbitos pela doença foi constatada na população menos escolarizada. Foram 24 mil mortes de diabéticos com até três anos de escolaridade em 2010. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), realizada pelo MS, a prevalência autoreferida de diabetes é de 5,6% da população adulta (6% das mulheres e 5,2% dos homens).
SOBRE A DOENÇA –O diabetes é uma doença crônica resultante do desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente nas células do corpo devido a uma resistência do corpo à ação dela (diabetes tipo 2),. Quando um destes problemas com a insulina ocorre, a glicose deixa de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis de glicose no sangue.
A principal característica do diabetes é a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue), que pode se manifestar por sintomas como poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede aumentada), perda de peso, polifagia (fome aumentada) e visão turva. Esses sinais e sintomas são mais evidentes no diabetes tipo 1. O diabetes tipo 2 em geral é mais “silencioso” e é mais comum na faixa etária dos adultos.

Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

BRASIL VAI PRODUZIR MAIS 19 REMÉDIOS E DUAS VACINAS


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quarta-feira (31), durante a 3ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), em Brasília (DF), acordos para a formalização de 20 novas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para a produção nacional de medicamentos e vacinas. Entre elas, está a PDP para a fabricação de um medicamento de última geração indicado para o tratamento de Hemofilia A: o Fator VIII Recombinante. A partir destas parcerias, a expectativa é que o ministério tenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano – 40% do que o governo federal atualmente gasta com a compra dos 21 produtos contemplados pelas PDPs assinadas hoje.
As parcerias compreendem 19 medicamentos e duas vacinas e envolvem 29 laboratórios, sendo 12 públicos e 17 privados. São 11 classes terapêuticas de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Atualmente, a maior parte desses produtos é importada pelo Ministério da Saúde e ofertada a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento oncológico Docetaxel e as vacinas Tetraviral e Hepatite A estarão disponíveis no SUS a partir do próximo ano. “A produção nacional destes 21 produtos representa um marco para a indústria brasileira e para o país”, destacou o ministro Alexandre Padilha.
Pelos acordos, os laboratórios estrangeiros se comprometem a transferir, aos laboratórios brasileiros, a tecnologia para a produção nacional do medicamento ou da vacina, dentro de um prazo de cinco anos. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra desses produtos – pelos menores valores cotados no mercado mundial – durante esse mesmo período. “O objetivo das parcerias é ampliar o acesso da população a estes medicamentos e vacinas e, ao mesmo tempo, incentivar a produção tecnológica no país, fortalecer os laboratórios públicos nacionais e reduzir a vulnerabilidade do Brasil frente ao mercado internacional de produtos para a saúde”, explicou Alexandre Padilha. “Não existe nenhuma possibilidade de um país se tornar rico se ele não tiver uma indústria forte e inovadora no campo da saúde”, completou o ministro.
Também participaram da 3ª reunião do Gecis os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e da Ciência,Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp. Além das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo, foram assinados outros dois acordos para o fortalecimento das políticas de incentivo ao Complexo Industrial da Saúde. Um deles é com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para o estabelecimento de diretrizes de apoio à inovação em saúde, pesquisa e desenvolvimento tecnológico pelos cinco Centros de Referência em Farmacologia.
O outro acordo é com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – para a ampliação da capacidade operacional e analítica do instituto. O objetivo é aprimorar a qualificação nacional do ensaio de medicamentos e outros itens de saúde a partir da criação de um modelo de certificação destes produtos (adquiridos pelo Ministério da Saúde). Durante a reunião será definida a Agenda Setorial do Complexo da Saúde no Plano Brasil Maior.
FATOR VIII– A Parceria de Desenvolvimento Produtivo assinada hoje permitirá que o Fator VIII Recombinante esteja disponível no SUS ainda este ano. E, no decorrer dos próximos cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) passará a produzir este medicamento para benefício de aproximadamente dez mil hemofílicos.
“A incorporação dessa tecnologia de ponta no SUS garante o direito do cidadão hemofílico na rede pública de saúde”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. “Além disso, é um grande avanço que alia desenvolvimento tecnológico, inovação e economia para os cofres públicos. Trata-se de uma política tecnológica a serviço da demanda social”, completa.
Para o presidente da empresa, Romulo Maciel Filho, a parceria amplia o acesso da população a medicamentos mais modernos e eficazes e, além disso, melhora a qualidade da atenção prestada aos pacientes hemofílicos. “Esse tratamento é o que existe de mais avançado no mundo. Com a produção nacional, o país conseguirá atender a cerca de 90% dos portadores da Hemofilia A, com exceção dos pacientes intolerantes a este tratamento, que continuarão utilizando o Fator VIII produzido a partir do plasma sanguíneo humano”, afirma Maciel.
OUTROS DESTAQUES– Também se destacam entre as PDPs assinadas hoje as parcerias para a produção do medicamento oncológico Docetaxel; das vacinas Tetraviral e Hepatite A; dos medicamentos biológicos Etanercepte e Rituximabe; dos antiasmáticos Budesonida, Formoterol e Salbutamol; e do antirretroviral de dose combinada (3 em 1 -  Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz). Os acordos contemplam, ainda, parcerias inéditas com laboratórios dos estados de Alagoas (Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas/Lifal), Rio Grande do Norte (Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos/Nuplan) e Pernambuco (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco/Lafepe), contribuindo para o fortalecimento da regionalização da produção de medicamentos de alto valor agregado.
PDPs – Com os acordos firmados nesta quarta-feira, estará em vigor um total de 55 PDPs para a produção nacional de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo DIU, um teste rápido e um acordo para pesquisa e desenvolvimento (P&D). Cerca de 50 parceiros estão envolvidos nestas parcerias. Destes, 15 são laboratórios públicos e 35 privados. Estima-se que essas PDPs resultem em uma economia anual aproximada de R$ 2,5 bilhões para os cofres públicos.
Cada PDP firmada é acompanhada e avaliada periodicamente. Caso seja comprovado o descumprimento de alguma etapa prevista no cronograma de execução, o acordo pode ser cancelado. Em situações como essa, o Ministério da Saúde reabre o processo de análise e aprovação de uma nova parceria para a produção do mesmo medicamento.
PARCERIAS DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO FIRMADAS HOJE:

Medicamento
Indicação
Laboratório público
Objeto
Fator VIII Recombinante
Hemofilia A
Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia)
Medicamento elaborado por meio de engenharia genética deverá atender a aproximadamente dez mil hemofílicos
Docetaxel
Oncológico – utilizado para o tratamento de pacientes com câncer de mama local ou de pulmão local avançado ou metastásico
Farmanguinhos/Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)
A demanda anual é de 68.966 unidades de 20 mg/0,5 mL e 57.580 unidades de 80 mg/2 mL.
Etanercepte
Imunossupressor usado no tratamento da artrite reumatóide
Biomanguinhos/Fiocruz/IVB (Instituto Vital Brasil)
É um imunossupressor. Importado, o medicamento é obtido por tecnologia recombinante. Com a parceria, tem-se o incremento da produção nacional. Serão adquiridos 187.984 unidades de 25 mg e 408.064 unidades de 50 mg.
Rituximabe
Artrite reumatóide
Biomanguinhos/Fiocruz/IVB
Para artrite reumatóide moderada a grave. Serão adquiridos 62 mil unidades de 100 mg/10 ml e 43 mil unidades de 500 mg / 50 ml.
Olanzapina
Antipsicótico
Nuplan (Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos/RN)
Trata-se de um antipsicótico. Serão adquiridos 14,2 milhões de comprimidos de 10 mg, 3 milhões de comprimidos de 5 mg e 116 mil comprimidos de 2,5 mg.
Everolimo
Imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados
Furp (Fundação para o Remédio Popular/SP) e Bahiafarma
Serão adquiridos 259.800 comprimidos de 0,5 mg, 269.280 comprimidos de 0,75 e 406.980 comprimidos de 1 mg.
Micofenolato de Sódio
Imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição ao transplante renal
Furp e Bahiafarma
A parceria transformará o país em produtor nacional tanto do insumo farmacêutico ativo quanto do medicamento. Serão adquiridos 2,7 milhões de comprimidos de 180 mg e 26,1 milhões de comprimidos de 360 mg. 
Micofenolato de Sódio
Imunossupressor utilizado para prevenir a rejeição ao transplante renal
LQFEx (Laboratório Químico Farmacêutico do Exército)
Ritonavir
Aids
Lafepe (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco)
Antirretroviral. Serão adquiridas 20,7 milhões de cápsulas moles pela parceria, que visa fortalecer o programa DST/Aids do Ministério da Saúde.
Lopinavir 200 mg + Ritonavir 50 mg
Lopinaivr 100 mg + Ritonavir 25 mg
Aids
Farmanguinhos, Furp e Iquego (Indústria Química do Estado de Goiás)
Antirretroviral.  O objetivo é adquirir 79,9 milhões de comprimidos de 200 + 50 mg e 1,5 milhão de comprimidos de 100 + 25 mg.
Tenofovir 300 mg + Lamivudina 300 mg e Efavirenz 600 mg (3 em 1)


Aids
Farmanguinhos, Funed (Fundação Ezequiel Dias/MG) e Lafepe
Antirretrovirais. O tratamento em dose fixa combinada (3 em 1 e 2 em 1) facilita a aceitação pelo paciente ao diminuir o número de comprimidos a serem ingeridos, aumentando a adesão ao tratamento. Para o 2 em 1, serão adquiridos 20,4 milhões de comprimidos, e para o 3 em 1, serão 18,6 milhões.
Tenofovir 300 mg + Lamivudina 300 mg (2 em 1)

Aids
Farmanguinhos, Funed e Lafepe
Antirretrovirais. O tratamento em dose fixa combinada (3 em 1 e 2 em 1) facilita a aceitação pelo paciente ao diminuir o número de comprimidos a serem ingeridos, aumentando a adesão ao tratamento. Para o 2 em 1, serão adquiridos 20,4 milhões de comprimidos, e para o 3 em 1, serão 18,6 milhões.
Budesonida + Formoterol, Salbutamol, Budesonida
Asma
Farmanguinhos
Antiasmáticos. Serão adquiridas 400 mil unidades de Budesonida + Formoterol. Para o Salbutamol, um milhão de unidades, e para a Budesonida, 50 mil unidades.
Entacapona
Doença de Parkinson
Iquego, Furp e Lifal (Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas)
Antiparkinsoniano. Está prevista a aquisição de 7,7 milhões de comprimidos.
Leuprorrelina
Endometriose e Leiomioma de útero
Furp, LQFEx
Análogo do hormônio liberador de gonadotrofina. Serão adquiridas 43,329 unidades de 3,75 mg injetável, e 12.840 unidades de 11,25 mg injetável.
Glatirâmer
Esclerose múltipla
Furp, LQFEx
É um imunoestimulante. Serão adquiridas 1,2 milhão de unidades.
Gosserelina
Endometriose e Leiomioma de útero
Furp, LQFEx
Trata-se de um análogo do hormônio liberador de gonadotrofina. Serão adquiridos 28.677 unidades de 3,60 mg injetável, e 21.254 unidades de 10,80 mg injetável.
Selegilina
Doença de Parkinson
Lifal
Antiparkinsoniano. A demanda é da aquisição de 1,6 milhão de comprimidos de 5 mg e 202.450 comprimidos de 10 mg.
Tolcapona
Doença de Parkinson
Lifal
Antiparkinsoniano. Serão adquiridos 99.481 comprimidos.
Vacina Hepatite A
Hepatite A
Butantan
Será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A demanda é de 7 milhões de doses por ano. Com a incorporação, serão imunizadas todas as crianças com 12 meses de idade e segunda dose com 18 meses.
Vacina Tetraviral
Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela
Biomanguinhos/Fiocruz
Será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A demanda anual é de 3,5 milhões de doses. Entre os benefícios, está a redução do número de picadas para aplicação da vacina.

Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CIRURGIA BARIÁTRICA

Nova política no combate à obesidade grave traz novas propostas para realizar a cirurgia bariátrica, procedimento de alta complexidade

Para marcar a Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, o Ministério da Saúde reduz a idade mínima para as pessoas que precisam de uma cirurgia bariátrica. Uma das principais mudanças é a redução de 18 para 16 anos a idade mínima para realizar o procedimento, em casos em que há risco de vida do paciente. Além dessa medida, também está prevista a inclusão de exames e de outras técnicas cirúrgicas. A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento crescente da obesidade entre os adolescentes, como a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), que verificou que na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%.

Permanece a orientação de utilizar a cirurgia bariátrica, no Sistema Único de Saúde (SUS), como último recurso para perda de peso. Antes de fazer a cirurgia, o paciente entre 16 e 65 anos deve passar por avaliação clínica e cirúrgica e ter acompanhamento com equipe multidisciplinar durante dois anos. Nesse período, o paciente é submetido a uma dieta e, se os resultados não forem positivos em relação a esse e outros métodos convencionais, a cirurgia é recomendada.

O Ministério da Saúde continuará fortalecendo as ações primárias e de prevenção da obesidade por meio do incentivo à mudança dos hábitos de vida da população: principalmente, alimentação adequada e prática de exercícios físicos regulares.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as propostas têm o objetivo de ampliar o acesso e dar mais qualidade à cirurgia bariátrica. “Queremos aprimorar o que já existe no SUS de acesso ao procedimento cirúrgico. A primeira medida a ser tomada é ampliar a faixa etária. Dados apontam o aumento da obesidade entre jovens e adolescentes, importante momento da vida para evolução clínica a outros fatores de complicação relacionados à obesidade grave, como hipertensão e diabetes”, destaca o ministro.

 Padilha também destaca a importância de aprimorar outras questões. “Estamos sugerindo ainda reajuste do valor pago pela cirurgia bariátrica, incorporação de equipe multiprofissional, introdução de novas técnicas, tanto cirúrgicas quanto de recomposição plástica”, completa.
 A decisão consta da  consulta pública nº 12, de 24 de setembro de 2012, que ficará disponível à população até a próxima segunda-feira (15). A proposta irá substituir a atual Portaria nº 492 e 493, de 31 de agosto de 2007.

Entre as diretrizes vigentes que não terá mudança está o Índice de Massa Corporal (IMC) – razão entre o peso e o quadrado da altura – indicado para realização da cirurgia bariátrica, que é maior que 40kg/m² em pessoas com mais de 18 anos (idade prevista para mudar). Ela também pode ser realizada em pacientes que estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e apresentar diabetes, hipertensão, apnéia do sono, hérnia de disco entre outras doenças agravadas pela obesidade.

NOVAS TÉCNICAS – Hoje o SUS autoriza três técnicas de cirurgia bariátrica:Gastroplastia com Derivação Intestinal; Gastrectomia com ou sem Desvio Duodenal; e Gastroplastia Vertical em Banda. Esta última será substituída por apresentar significativo índice de recidiva de ganho de peso por parte do paciente. No lugar desta técnica está prevista a inclusão da Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve), um dos novos procedimentos bariátricos que tem recebido aceitação global, com bons resultados em múltiplos centros em vários países.

Também há novidade na cirurgia plástica reparadora pós-operatória. Além da oferta da dermolipctomia abdominal – cirurgia plástica reconstrutiva do abdome para correção dos excessos de pele -, o SUS pretende realizar a cirurgia dermolipectomia abdominal circunferencial pós-gastroplastia. Trata-se de cirurgia plástica reconstrutiva do abdome e da região posterior do tronco, realizados em um único ato cirúrgico para correção dos excessos de pele. Além das novas técnicas haverá a inclusão do procedimento ‘Acompanhamento por Equipe Interdisciplinar pré-cirurgia bariátrica’.

ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL- Com o objetivo de agilizar o acesso do paciente a cirurgia bariátrica, o documento também prevê incremento no valor pago de cinco exames ambulatoriais pré-operatórios, quando recomendados ao paciente da cirurgia bariátrica, em hospitais habilitados pelo Ministério da Saúde. São todos exames obrigatórios: Endoscopia digestiva alta – indispensável para o diagnóstico de doenças do estômago e pesquisa do H. Pylori. Quando encontrada esta bactéria, a infecção deve ser erradicada no pré-operatório; Ultrassonografia de Abdome Total - permite diagnosticar colelitíase (pedra na vesícula) e esteatose hepática (problema de fígado gorduroso) presente em um percentual elevado de pacientes obesos.

Encontra-se ainda no rol de exames, o Ecocardiografia, que permite a avaliação cardiológica necessária para fechar a avaliação do risco-cirúrgico em pacientes com hipertensão arterial. Tem também a Ultrassonografia Doppler Colorido de Vasos (até três vasos) para avaliação em pacientes com doença venosa de membros inferiores grave ou antecedentes de tromboembolismo. Por fim, a Prova de Função Pulmonar Completa com Broncodilatador (Espirometria). Sua função é contribuir para o diagnóstico e orientação quanto ao quadro respiratório do paciente.

RECURSOS - A consulta pública prevê reajuste médio em 20% das técnicas de cirurgia bariátrica na tabela do SUS. Estes valores serão pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) em dezembro. Desde 2003, o número de cirurgia bariátrica saltou de 1.773 para 5.332 (em 2011), representando aumento de 200%. Os recursos investidos pelo SUS também cresceram proporcionalmente (427%), passando de R$ 5,7 milhões, em 2003, para R$ 30 milhões, em 2011. Nos três primeiros meses deste ano já foram realizadas 1.286 cirurgias com investimentos de R$ 7 milhões.

HABILITAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS - Para habilitar novos serviços de Assistência de Alta Complexidade ao Portador de Obesidade Grave, o gestor local deve organizar e implantar em sua região a Linha de Cuidado do Excesso de Peso e Obesidade (n° 14) - que também encontra-se em consulta pública. Nesta proposição, os níveis de atenção (básica, média e alta) devem estar organizados para a assistência ao paciente obeso grave.Os hospitais terão o período de um ano para se adequarem aos novos critérios, inclusive os 80 hospitais  habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre as exigências para habilitação está oferta de internação hospitalar com, salas de cirurgia equipadas para intervenções bariátricas e disponibilidade de estrutura para reabilitação, suporte e acompanhamento por meio de procedimentos específicos que promovam a melhoria das condições físicas e psicológicas do paciente, no preparo pré-operatório e no seguimento pós-cirúrgico. A equipe mínima de profissionais deverá conter cardiologista, anestesiologia, enfermeiro, técnicos de enfermagem e auxiliares, além de equipe complementar. O estabelecimento deverá ter equipamentos diferenciados, como macas e cadeiras para pacientes com peso de maior que 230 quilos.



Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

domingo, 7 de outubro de 2012

OUTUBRO ROSA 2012


O movimento popular internacionalmente conhecido como ‘Outubro Rosa’ é celebrado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou na década de 1990 nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referentes ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro. A campanha derrubou as fronteiras e hoje vários países, incluindo o Brasil, realizam o evento que ajuda milhares de pessoas.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que sejam registrados no Espírito Santo pelo menos 900 novos casos de câncer de mama feminino neste ano. A doença, uma das mais incidentes entre as mulheres, foi responsável pela morte de 248 capixabas em 2011. Muitos desses óbitos poderiam ter sido evitados se a enfermidade fosse descoberta cedo.

Prevenção
A referência técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na área de Oncologia, Rita Rocha, destaca que entre os fatores de risco para o câncer de mama estão à idade, histórico familiar, ingestão de álcool, menarca (1ª menstruação) precoce, menopausa tardia, ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos, dentre outros.
Mudanças no estilo de vida, como a adotar uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, não fumar e não abusar de bebida alcoólica, dentre outras atitudes, são fundamentais para prevenir o câncer.
Além disso, ela ressalta a importância da prevenção, que inclui a ida regular ao médico e realização de exames clínicos e mamografia. “É importante que as mulheres se consultem regularmente na unidade de saúde, que é a porta de acesso aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde”, afirma.
A partir dos 40 anos é preciso realizar o exame clínico das mamas, em que o médico poderá detectar algum caroço ou anormalidade. Já a partir dos 50 anos, a realização de um exame mais específico, a mamografia, deve fazer parte da rotina feminina a cada dois anos, conforme padronizado pelo Inca e Ministério da Saúde. As mulheres com histórico familiar da doença têm mais chances de ter um câncer de mama e devem, por isso, iniciar a mamografia mais cedo, aos 35 anos, e realizá-la anualmente.
Dados da Sesa mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram realizadas 35.570 mamografias no Estado em 22 estabelecimentos conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, foram efetuadas 73.825 mamografias.
No Espírito Santo, o câncer de mama foi responsável pelo óbito de 229 capixabas em 2010 e 248 em 2011.

Programação Outubro Rosa 2012

01/10 – 08 horas - Parque da Cidade - Abertura Oficial da Campanha Outubro Rosa no Município da Serra

01/10 – 17 horas - Abertura Oficial - Palácio Anchieta com apresentação da Banda Casaca

01 a 31/10 - Realização de Palestras Educativas em diversos Órgãos, Instituições e Empresas

02/10 – 07 horas - Afecc Educa - COC Vila Velha

02/10 – 19 horas - Abertura Oficial do Outubro Rosa na Câmara de Vereadores de Colatina

03 e 04/10 - 13 às 17 horas - Bazar da Afecc no Detran|ES

06/10 - Festa para os filhos dos funcionários da Afecc - HSR com lançamento da Cartilha Afecc Educa

10/10 - Afecc Educa - Colégio Primeiro Mundo

15/10 à 19/10 - 11 às 14 horas - Bazar Afecc na Petrobrás

17/10 - 17hora - Sarau de Músicas e Poesias do CECON, no Centro da Praia Shopping

18/10 - 14 às 17 horas - Outubro Rosa na Praça Costa Pereira - Rede Sócio-assistencial da Região Centro

19/10 – 19 horas - Simpósio de Radiologia Intervencionista - Abordagem Atual do Tratamento por Radiofreqüência para Tumores Hepáticos - Auditório da Afecc-Hospital Santa Rita

20/10 – 09 às 15 horas - Cariacica em Ação - Nova Rosa da Penha

20/10 – 14 às 17h30 - Rua da Alegria - Nova Brasília - Cariacica (Evento da Igreja Presbiteriana)

20/10 – 12 horas - II Taça Afecc de Golf (Clube Capixaba de Golf - Serra)

20/10 – 08 horas - Caminhada pela vida em Colatina

21/10 – 08 horas - 7ª Corrida Intercampi FAESA

21/10 – 09h30 - Caminhada Outubro Rosa "Um Toque pela Vida" -

21/10 – 10h30 - Espaço Sócio educativo e cultural - em frente ao Hotel Aruan

23/10 – 07 horas - Afecc Educa - Escola Municipal de Ensino Fundamental - Tancredo de Almeida Neves

23/10 - Palestra com Gisella Amaral

24/10 – 20h30 - Evento beneficente no Lê Buffet - 30 Anos da Loja Regina Pagani - todo recurso arrecadado com a venda dos convites será revertido para a Afecc e Acacci.

25/10 - 11 às 18 horas - Outubro Rosa na Secretaria Estadual de Educação - Semana da Saúde

15/10 à 26/10 - Orientação e Prevenção de Câncer nos Terminais de ônibus da Grande Vitória - Parceria GVBUS/SALLUS

26/10 - Feira Científica do Colégio COC

26/10 – 21 horas - Jantar Beneficente da Afecc no Le Buffet

27/10 – 14 horas - Torneio TOUCHDOWN de Futebol Americano - Campo de Fundão

30/10 – 09 horas - Encontro com a Autoestima - Parceria PREMMA / Astra Zeneca

30/10 – 18h30 - Missa em Ação de graças - Encerramento da Campanha - Igreja Santa Rita - Praia do Canto

31/10 - 19 às 23 horas - Leilão de Jóias Brasigran

22/23 e 24 de Novembro - II Jornada Científica da Afecc - Hospital Santa Rita



*Datas sujeitas a alterações
Fonte: Afecc

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente LICAPS

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

NOVOS MEDICAMENTOS PARA ARTRITE


Atualmente, são disponibilizados 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações
O Ministério da Saúde (MS) vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatóide. Com a novidade, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa). 
Os novos medicamentos que passam a ser oferecidos no SUS são: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A incorporação amplia a oferta de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias. “A expectativa é ampliar o acesso e garantir medicamentos de mais alta tecnologia para os pacientes, melhorando a qualidade do tratamento e reduzindo as complicações da doença. A partir da decisão, esperamos ainda uma redução significativa dos gastos do Ministério com esses medicamentos”, afirma o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, o SUS disponibiliza 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), que atendem cerca de 30 mil pessoas. Os medicamentos diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.
A escolha entre o tipo de tratamento deve ser baseada nos seguintes critérios: características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes, conforme definição em protocolo clínico do Ministério da Saúde. O protocolo será revisto e atualizado a partir dessas incorporações.
O secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos,  Carlos Gadelha, considera a medida um avanço na política tecnológica de saúde. “O Ministério da Saúde está tomando a dianteira na incorporação de produtos de alto impacto para o cidadão. Estamos colocando a tecnologia a serviço do SUS, gerando alternativas de tratamento, reduzindo custos e ampliando o acesso”, afirma o secretário.  
Atualmente, o Ministério da Saúde gasta, em média, R$ 25 mil por ano com cada paciente que utiliza medicamentos biológicos. Com esta inclusão, e a partir das negociações com os laboratórios envolvidos, o custo do tratamento por paciente pode cair para, até, R$ 13 mil por ano. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a ofertar dos medicamentos.
MEDICAMENTOS – De 2010 até o momento, o número de medicamentos ofertados pelo SUS, cresceu 47%, saltando de 550 para 810, conforme itens contidos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A relação é atualizada a cada dois anos e inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas.
Desde ano passado até agora, 11 medicamentos já foram aprovados para incorporação no SUS. Três foram avaliados pela nova Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no primeiro semestre deste ano: boceprevir (Hepatite Tipo C), telaprevir (Hepatite Tipo C) e trastuzumabe (Oncológico - Câncer de mama).











Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

REDUÇÃO DE ÓBITOS E SEQUELAS DECORRENTES DE TRAUMAS


Ministério da Saúde coloca em consulta pública documento inédito que cria a Linha de Cuidado ao Trauma no SUS

Para reduzir o número de óbitos e sequelas provocadas por traumas, e proporcionar um atendimento mais humanizado, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, a consulta pública da Linha de Cuidados ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE).
As principais novidades são a definição das diretrizes clínicas para o tratamento de pacientes, oestabelecimento de um protocolo único, a habilitação de centros de trauma e a criação de incentivos financeiros diferenciados para esses hospitais.
“Acredito que o aumento de recursos incentivará os hospitais a se especializarem no atendimento às vítimas de traumas”, disse Padilha. Sobre a Linha de Cuidado ao Trauma, além de organizar a rede de saúde, o Ministério garantirá o desenvolvimento de um registro, de base nacional, para inclusão de dados detalhados sobre os pacientes atendidos nas unidades de saúde (tempo de permanência na unidade, tipo de acidente que causou o trauma e o atendimento prestado). O ministro acredita que a “prevenção do trauma vai fortalecer a cidadania, através da oferta de serviços de saúde de forma mais ampla. Significa avançar na prevenção das mortes evitáveis”, defende Padilha.
Estudos internacionais indicam queda de mortalidade nos locais onde esse modelo de atendimento é implantado. Nos Estados Unidos, por exemplo, 50% dos estados já possui sistema de trauma organizado e se verificou uma redução de 9% na mortalidade nos estado norte-americanos que adotaram as medidas. Analisando apenas os acidentes por veículo motorizado, a redução da mortalidade foi de 17%. A revisão de 14 artigos sobre resultados após a implantação do sistema de trauma no mundo mostrou que houve, em média, redução de 15% da mortalidade.
O objetivo imediato dessa iniciativa é gerar estímulo à aplicação de medidas intersetoriais de prevenção a acidentes e violência, e a organização dos serviços de saúde para o cuidado qualificado às vítimas de trauma, uma vez que o SUS já realiza atendimentos a esses usuários, independente da causa – acidentes de trânsito ou domésticos, quedas, tentativas de homicídio, entre outras.
A consulta pública lançada nesta quinta-feira, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busca subsidiar a organização dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) e definir a habilitação de centros especializados e estimular a melhoria do acesso à população. O documento ficará disponível para contribuições de profissionais e da sociedade durante 30 dias.
INCENTIVO - A Linha de Cuidado trará a definição de três tipos de habilitação para unidades que queiram se integrar à rede de traumatologia, com criação de incentivos financeiros diferenciados para as unidades.
O primeiro tipo de habilitação é para o Centro de Trauma (CT) tipo I - estabelecimentos hospitalares que desempenham papel de referência para o atendimento a politraumatizado.
Para ter acesso a um CT tipo I, a localidade deve ter cobertura populacional de 200 mil habitantes, possuir estrutura para atendimento de cuidados de média complexidade, participar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências e ter pelos menos 100 leitos cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos (SCNES), entre outras exigências relacionadas à estrutura, equipe, equipamentos e insumos que a unidade deve ter.
Já o CT tipo II cumpre o mesmo protocolo de necessidades estruturais, de equipe e de organização, mas com alguns itens a mais. Por exemplo, realizar procedimento de alta complexidade de neurocirurgia ou traumato-ortopedia, e abranger uma população entre 201 mil a 500 mil habitantes e ser referência regional, realizando, no mínimo 10%, dos atendimentos de pacientes de outros municípios.
Para obter habilitação de CT tipo III, a unidade obrigatoriamente deve realizar procedimento de alta complexidade em - no mínimo duas especialidades -, sendo uma de traumato-ortopedia e uma cobertura populacional a partir de 501 mil habitantes. Esses estabelecimentos de saúde também devem contar com equipe qualificada para atendimento na porta de urgência de casos regulados de pacientes vítimas de trauma.
METAS- Outro objetivo desta Linha de Cuidado é reduzir o agravamento do estado de saúde do paciente e o risco de morte. No ano de 2011 foram 972.847 internações hospitalares por causas externas.  Houve liberação do SUS de R$ 1 bilhão para custear este atendimento.
Nesse universo, apenas os acidentes de trânsito registraram 174.273 internações, com custo de R$ 219,7 milhões. Até maio deste ano foram registradas 392.143 internações. Para este atendimento o Ministério liberou R$ 420 milhões.
Neste mesmo período, foram notificados 68.273 internações devido a acidentes de trânsito, totalizando R$ 87 milhões.
Em 2010, o Brasil registrou 143.256 óbitos por causas externas (como acidentes de trânsito, queimaduras, homicídios, entre outros), 21% a mais do que em 2000 (118.397).
As causas externas correspondem a 12,9% das mortes registradas no país. É a terceira causa de óbitos entre os brasileiros – perde apenas para as doenças do aparelho circulatório (29%) e cânceres (16%).
De acordo com dados do MS, 36% dos óbitos por fatores externos têm como principal causa à violência urbana. Em 2010, ó Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/MS) notificou 52.260 homicídios. Em seguida, vêm os acidentes de trânsito, com 42.884 casos notificados (30%). Outro dado alarmante é que o sexo masculino responde por 82,5% dos óbitos notificados por causas externas.
ORGANIZAÇÃO - Atualmente, existem no SUS e rede conveniada 256 unidades de referência habilitadas em alta complexidade em traumatologia e ortopedia e 12 centros de referência, totalizando 268 serviços habilitados. Apesar de esses estabelecimentos já executarem o atendimento a pessoas com traumas, o fluxo de atendimento será organizado com a criação desta Linha de Cuidado do Trauma. Toda a rede de serviços existentes no SUS - Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192), salas de estabilização, Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), serviços de regulação, atenção especializada e atenção domiciliar, entre diversas outros, integram essa estratégia do Ministério da Saúde.
Dentro das melhorias que a Linha de Cuidado ao Trauma ofertará aos pacientes está o estímulo à atenção domiciliar (programa Melhor em Casa), como modelo assistencial continuado aos pacientes que necessitam de cuidados e que podem, com essa modalidade de atenção, ter a assistência em suas casas, com qualidade e conforto, além do aprimoramento às ações de reabilitação ambulatorial e hospitalar e a criação de diretrizes clínicas assistenciais para o tratamento das vítimas de trauma.

Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

LUTA CONTRA A AIDS


Novo consenso de tratamento visa a reduzir a progressão da doença e as infecções associadas e a diminuir a transmissão do HIV.

O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação de uso do tratamento com antirretroviral, que poderá ser administrado de maneira precoce. A medida, que integra novo Consenso Terapêutico da doença, tem como objetivos reduzir a ocorrências de infecções associadas à aids e minimizar a transmissão do vírus. A expectativa é beneficiar cerca de 35 mil pessoas que não estavam no grupo indicado para uso dos medicamentos.

“O Brasil será o único país de grande dimensão que ofertará este tipo de tratamento, que reduz o risco de infecções oportunistas como a tuberculose, que é a infecção associada que causa maior mortalidade associada ao HIV no País”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a decisão foi tomada com base em “estudos recentes que demonstraram aumento na qualidade de vida e diminuição de eventos adversos imediatos e de longo prazo”. 

Também como medida de prevenção, as novas recomendações do Ministério da Saúde incluem a possibilidade de antecipação do início do tratamento para evitar a transmissão entre parceiros sexuais fixos sorodiscordantes – relação em que um é soropositivo e o outro, não. A iniciativa complementa as estratégias de prevenção já existentes, com destaque para estímulo ao uso de preservativos.

O investimento federal estimado para inclusão dos dois novos grupos de pacientes – tratamento precoce e casais sorodiscordantes - é de aproximadamente R$ 120 milhões ao ano.

MUDANÇA - A principal mudança das diretrizes é a expansão do tratamento antirretroviral para todas as pessoas com contagem de linfócitos CD4 - células de defesa do organismo que indicam o funcionamento do sistema imunológico - menor ou igual que 500 células/mm3.  Até a edição da mudança, o parâmetro para início do tratamento era menor ou igual que 350 células/mm3.

Pelo consenso, também há indicação de terapia antirretroviral para pacientes, cuja contagem de linfócitos está acima de 500 células/mm3 para casos específicos como coinfecção com hepatite B, doença cardiovascular ou renal atribuída ao HIV e tumores.

“As diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde servem de referência aos profissionais de saúde, que devem discutir com os pacientes diagnosticados a possibilidade de início precoce do tratamento”, esclarece o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

FIQUE SABENDO – Outra ação para reforçar o enfrentamento à aids é a ampliação da testagem rápida, por meio da ação Fique Sabendo, que passará a contar com serviços móveis. O Ministério da Saúde vai autorizar que estados e municípios utilizem parte dos recursos repassados para o programa de combate à aids na compra de trailers, que serão usados para testagem, reforçando a rede de 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que ofertam o serviço. “Estamos diante de um desafio de sensibilizar as gerações mais jovens a desenvolverem uma atitude para prevenção da aids”, avalia Padilha.

Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, quando passou a ser produzido pela Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A entrega do resultado é sigilosa e, se o resultado final der positivo, a pessoa em atendimento é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.

Desde a implantação do Fique Sabendo, em 2005, houve alta de 340% no número de testes ofertados - de 528 mil para 2,3 milhões. Para 2012, a meta é chegar à marca de 3 milhões de exames. Esta expansão contribuiu para que cerca de um terço dos casos de HIV e aids sejam descobertos precocemente no Brasil.






Fonte: portalsaude.saude.gov.br


Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MINISTÉRIO DA SAÚDE INCENTIVA CONSUMO REGULAR DE PEIXE


Brasileiro come pouco peixe, o ideal é consumir peixe fresco pelo menos duas vezes por semana
Para incentivar o consumo regular de pescado pelas famílias brasileiras, começa, nesta segunda-feira (3), a 9ª Semana do Peixe. A campanha deste ano, que tem como lema “Pescado. Dá água na boca e faz bem pra saúde”, conta com a participação do medalhista olímpico Thiago pereira e eventos gastronômicos em vários estados brasileiros. O evento é promovido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e segue até o dia 17 deste mês.
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana. Comer pescado frequentemente previne doenças cardiovasculares, diminui o nível de colesterol e a ansiedade, além de ativar a memória.
A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, reforça a importância das ações que incentivam o consumo de pescado. “Apesar de toda riqueza de nossa costa marítima e da imensidão de rios - o que permitiria uma distribuição grande de pescados - o consumo de peixe no País ainda é considerado baixo. Precisamos promover hábitos saudáveis na população e o peixe se caracteriza como um alimento muito saudável”, observa a coordenadora.  
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-09, o consumo anual de peixe do brasileiro é de 9 quilos de pescado por habitante ao ano. A meta da campanha é aumentar o número para 12 kg de pescado habitante/ano, quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A pesquisa também revela que os brasileiros não têm o costume de comer peixe em casa. O consumo médio domiciliar de pescados no Brasil é de 4,03kg per capita por ano. Há, no entanto, uma grande diferença regional. Com exceção do Norte, que consome 17,54kg per capita ao ano, todas as outras regiões do país têm índices baixos. O Nordeste apresenta a taxa de 4,96kg; o Sudeste de 2,06kg; o Sul de 1,60kg e o Centro-Oeste, de 1,62kg.
Receitas regionais - A campanha prevê a realização de eventos gastronômicos e a distribuição de cartazes e cartilhas informativas. Orientações sobre como verificar a qualidade do produto na hora da compra, como limpar o pescado e diversas receitas regionais, com quantidades reduzidas de sal e de gorduras.
Além de dicas na hora da compra e do preparo, com receitas saborosas, a cartilha também traz informações sobre os benefícios que a ingestão de pescado proporciona à saúde.  Durante a Semana, a população também poderá enviar receitas pela Internet e compartilhar com o Brasil  o modode preparo. 
Os peixes são boas fontes de aminoácidos, que ajudam a formar as proteínas, necessárias para o crescimento e a manutenção do corpo humano. São também fontes importantes de ferro, vitamina B12, cálcio e gorduras essenciais, fundamentais ao bom funcionamento do corpo.
DICAS - A campanha vai auxiliar os consumidores sobre quais itens observar na hora da compra. O peixe fresco, por exemplo, deve possuir pele firme, bem aderida, úmida e sem a presença de manchas; os olhos devem ser brilhantes e salientes; as escamas devem ser unidas entre si, brilhantes e fortemente aderidas à pele; as guelras devem possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, ser brilhantes e sem viscosidade; odor característico e não repugnante.
A conservação será outro ponto em destaque. Após o descongelamento, os pescados só podem ser congelados novamente se cozidos e preparados. No congelamento caseiro, os peixes devem ser mantidos inteiros, mas sem as vísceras. Camarões e lagostas devem ser congelados sem cabeça. Nunca congelar espécies diferentes num mesmo recipiente. Ao manusear o pescado, o vendedor deve utilizar luvas descartáveis e a higiene do local de venda deve ser observada como um todo. Os peixes são alimentos extremamente perecíveis e por isso é necessário tomar muito cuidado com seu manuseio.



























Fonte: portaldasaúde.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS