Modelo adotado no SUS prioriza rede integrada de atendimento, com
diferentes opções de tratamento, inclusive internação para os casos
necessários.
O Dia Nacional de Luta Antimanicomial, comemorado nesta sexta-feira
(18), demonstra que o Brasil obteve avanços na assistência aos
brasileiros com transtornos mentais atendidos no Sistema Único de Saúde
(SUS). Em sintonia com os princípios da Reforma Psiquiátrica, instituída
no país há 11 anos pela Lei 10.216/01, o governo federal impulsionou,
nos últimos anos, a construção de um modelo humanizado de atenção
integral na rede pública de saúde, que mudou o foco da hospitalização
como centro ou única possibilidade de tratamento aos pacientes.
“A data merece ser comemorada por todos. Tratar em liberdade é uma
conquista inquestionável da Reforma Psiquiátrica. O surgimento dos
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), no fim dos anos oitenta,
representou uma grande novidade no panorama do tratamento dos pacientes
com sofrimento mental” afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “O
atual modelo de assistência garante aos pacientes o exercício dos
direitos civis e de uma vida mais plena”, completa.
Em Porto Alegre, onde participa de agendas em comemoração ao dia, o
secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, reafirmou a
importância da data. “O 18 de Maio é o momento de reafirmarmos os
princípios do SUS e da Reforma Psiquiátrica brasileira, com a ampliação
de serviços feitos em parceria com municípios e estados, e dando
ênfase à rede de cuidados dos usuários de crack, álcool e outras
drogas.”
AÇÃO - O governo federal lançou, em 2011, o plano
integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. Este plano prevê
investimentos de R$ 4 bilhões até 2014. Deste montante, R$ 2 bilhões são
destinados para a expansão da rede de atendimento em saúde. Até 2014,
estão previstos a abertura de 308 Consultórios nas Ruas, 574 Unidades de
Acolhimento (adulto e infantil), 175 novos CAPS Álcool e Drogas 24
horas, além dos investimentos nas Comunidades Terapêuticas, que devem
receber mais de R$ 300 milhões nos próximos três anos.
REDE DE ASSISTÊNCIA – Atualmente, a atenção
especializada em saúde mental é oferecida, no SUS, por meio de uma rede
de equipamentos. Prontos para atender de maneira diferenciada pacientes
que precisam deste tipo de cuidado. Para atender esta demanda a rede
conta hoje com de 1.771 de CAPS, que estão implementados em todos os
estados. Essa quantidade de CAPS é quase quatro vezes maior que em 2002,
quando o país contava com 424 Centros. As equipes que atuam nos centros
são formadas por médicos psiquiatras, enfermeiros, psicólogos,
assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de
saúde.
Só nos CAPS, foram registrados, em2011, 21,77 milhões de atendimentos
ambulatoriais em saúde mental – 50 vezes maior que a quantidade deste
tipo de assistência prestada em 2002 (423 mil procedimentos).
Especificamente para crianças e adolescentes, os atendimentos nos CAPS
infantis saltaram de 12,2 mil, em 2002, para 1,2 milhão, ano passado.
Além dos CAPS, a rede de atenção integrada em saúde mental também conta
com os atendimentos oferecidos por meio das Equipes de Saúde da Família
(mais de 32 mil equipes em todo o país), das 44 Unidades de Acolhimento
Adulto e Infantis, 92 Consultórios nas Ruas e das Comunidades
Terapêuticas. Na rede hospitalar ainda estão disponíveis mais de 32 mil
leitos. Todos eles recebem recursos financeiros do governo federal.
Fonte: portalsaude.gov.br
Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS
A Liga Capixaba de Saúde Coletiva (LiCapS), pretende ser uma entidade com caráter multidisciplinar, com o objetivo de promover pesquisas e incentivo de ensino extracurricular através de debates, palestras, seminários e atividades práticas. A criação desta Liga visa realizar atividades teóricas e práticas extra-curriculares, que permitam ao aluno conhecer a realidade da comunidade e ampliar seu conhecimento para uma melhor e mais completa formação profissional.
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sexta-feira, 18 de maio de 2012
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