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domingo, 24 de junho de 2012

PROJETO LICAPS NA PRÁTICA

Foi realizado neste sábado, 23/06, o Projeto de Extensão - LICAPS na Prática. O objetivo deste projeto foi o de contribuir para a melhoria da condição de saúde da comunidade de Goiabeiras aonde se insere a Faculdade Brasileira - UNIVIX. 

Sob a orientação das professoras Giselle Saiter Garrôcho Nonato e Sheilla Diniz Silveira Bicudo foram realizadas atividades de aferição de PA, medida de glicemia capilar e antropometria, assim como orientação à população acerca dos fatores de risco para o adoecimento por doenças cardiovasculares, diabetes melito e obesidade ou sobrepeso.

Segue abaixo as fotos do Projeto:

A EQUIPE LICAPS:



GRUPO DA AFERIÇÃO DE PA:




GRUPO DA GLICEMIA CAPILAR:


GRUPO DA ANTROPOMETRIA:



GRUPO DE INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO PACIENTE:






Agradeço a todos os membros da LICAPS pela atividade exercida! 





Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS


sábado, 16 de junho de 2012

CAMPANHA CONTRA A POLIOMIELITE

Começou neste sábado (16), em todo o Brasil, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil. Cerca de 115  mil postos estarão abertos, das 8 horas às 17 horas, para atender as crianças menores de cinco anos.

A campanha de vacinação contra a poliomielite começou hoje (16) com a realização, em todo o país, do Dia D de Mobilização.  Das 14,1 milhões de crianças com menos de cinco anos, a meta é vacinar 95%, o que corresponde a 13,4 milhões. O Ministério da Saúde repassou 21,2 milhões de doses da vacina para todas as secretarias estaduais do Brasil. Para o Espírito Santo foram  repassadas 375.400 doses para atender a população alvo que é de 250.250 crianças. A campanha começa neste sábado e termina no dia 06 de julho.

No “Dia D” de mobilização nacional, em todo o país, 115 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) estarão preparados para atender, das 8 horas às 17 horas, pais ou responsáveis que levarem crianças menores de cinco anos para tomar as duas gotinhas da vacina contra a pólio. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias, escolas, entre outros locais, vão receber postos móveis de vacinação. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na campanha, com a utilização de 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.

ETAPA ÚNICA- Até 2011, o país realizou duas etapas da campanha, em junho e agosto, com a vacina oral. Esta estratégia apresentou excelentes resultados ao longo dos anos, alcançando as metas estabelecidas para cada etapa. No ano passado, a cobertura na primeira etapa chegou a 100%. Já na segunda etapa, a coberta vacinal foi de 99%.

Em 2012, ao contrário dos anos anteriores,  a campanha acontecerá em etapa única. A partir de agosto, além das gotinhas disponibilizadas nas campanhas anuais de vacinação, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram vacinadascontra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina inativada poliomielite, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e um reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral.

Antes, a criança tomava duas gotinhas aos dois meses, aos quatro meses, aos seis meses e aos 15 meses de idade, além das doses durante as campanhas nacionais de vacinação.

 A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo.

A vacina contra a pólio é segura. Ela se destina as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia.

O Ministério da Saúde está investindo R$ 37,2 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. Além deste valor, o Ministério da Saúde também destinou R$ 16,7 milhões para a aquisição das vacinas.

A DOENÇA- A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.

A transmissão da doença ocorre por via oral, sendo que o poliovírus pode estar presente nas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada favorecendo a contaminação das pessoas não vacinadas. A doença pode causar danos irreversíveis, dependendo da gravidade pode evoluir para óbito.

O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e em três deles a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

A aplicação das gotinhas tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva com a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos no mesmo período. Esta estratégia também permite a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, ajudando a criar a imunidade de grupo. É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.



Fonte: portaldasaude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS


quarta-feira, 13 de junho de 2012

VACINA CONTRA ESQUISTOSSOMOSE


Primeira fase de testes da vacina concluída. Aprovação garante a capacidade de induzir imunidade à doença que afeta cerca de 200 milhões de pessoas
A criação de uma vacina inédita contra a esquistossomose foi aprovada em sua primeira fase. Pioneiro com potencial para helmintos – grandesparasitas que infectam mais da metade da população humana – o imunizante acaba de ser aprovado nos testes clínicos, o que garante a capacidade de induzir imunidade à doença que afeta cerca de 200 milhões de pessoas.
Desenvolvida e patenteada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a vacina coloca o nome do Brasil na fronteira da ciência mundial, como a primeira vacina para helmintos. Com potencial multivalente, é eficaz também para a fasciolose – verminose que afeta o gado – e outras doenças causadas pelos helmintos. A produção do imunizante se deu a partir da reconstrução da proteína Sm14. Esse antígeno é obtido a partir do Schistosoma mansoni – verme causador da doença na América Latina e na África – e é capaz de estimular a produção dos anticorpos.
Liderada pela pesquisadora Miriam Tendler, do Laboratório de Esquistossomose Experimental do Instituto Oswaldo Cruz (LEE/IOC/Fiocruz), a vacina rendeu mais de 30 anos para ser produzida. A primeira fase foi realizada no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) e contou com testes clínicos em 20 voluntários saudáveis. Assim, foi provada a eficácia e, principalmente, a segurança dos imunizantes para uso em humanos. “A segurança de uma vacina é sua qualidade mais importante”, diz a pesquisadora.
Assim, a segunda fase – que também tem como objetivo a segurança – deve começar em breve, a partir de testes em larga escala com 226 indivíduos em áreas endêmicas do Brasil e da África. As quatro fases da produção devem ser concluídas em cerca de cinco anos, tempo estimado para garantir o acesso do imunizante às populações.
DESENVOLVIMENTO DA VACINA– A pesquisa teve início na Fundação em 1975. Nos primeiros anos, cientistas identificaram o princípio ativo para o efeito farmacológico contra o parasita. Em seguida, encontraram a proteína Sm14, também presente em outros parasitas. A partir de 1990, a Fiocruz depositou as cinco famílias de patentes, o que garantiu a propriedade intelectual da produção. E, nos anos 2000, por meio da primeira parceria público-privada desenvolvida pela Fundação, foi criado um modelo de industrialização e comercialização do imunizante.
A produção da vacina foi desenvolvida e patenteada pela Fiocruz, por meio do LEE/IOC, e conta com parceria de agências de fomento e empresas, como CNPq e Finep, entre outros, tendo sua fase de desenvolvimento tecnológico apoiada pelo Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde (PDTIS/Fiocruz). Quem assume a parte industrial do processo é a empresa nacional Ourofino Agronegócios.
A ESQUISTOSSOMOSE – Também conhecida como “barriga d'água”, a doença considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como negligenciada atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, 2,5 milhões delas só no Brasil. Transmitida em locais de água doce parada ou com pouca correnteza, tendo a presença de caramujos infectados, a doença é causada por parasitos do gênero Schistosoma. O indivíduo infectado apresenta sintomas como dores de cabeça, enjoos, coceiras, dermatites, febre, além da dilatação do abdômen (em casos graves não frequentes).
O tratamento da bilharzíase (nome conhecido no meio científico) é feito com medicamentos antiparasitários, mas por se tratar de uma doença predominante em áreas de baixa infraestrutura sanitária, a reinfecção é um dos pontos graves.
CICLO DA ESQUISTOSSOMOSE




















Fonte: portaldasaude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ATIVIDADE FÍSICA


Atletas de fim de semana correm mais risco de sofrer lesões ou problemas cardíacos.
Fazer exercícios físicos uma vez por semana, além de não produzir efeito, pode ser um problema para a saúde. De acordo com especialistas de unidades  vinculadas ao Ministério da Saúde, os atletas de fim de semana - aqueles que praticam alguma atividade física - como o futebol no sábado ou no domingo - correm mais risco de sofrer lesão muscular.
O ortopedista do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), José Inácio Salles, destaca alguns dos perigos deste hábito. “As pessoas que jogam futebol nos finais de semana e não fazem exercícios regularmente, correm mais risco de se machucar, de ter tendinite, artrose, ou, até mesmo, uma torção de joelho. Exercício físico uma vez por semana é risco sempre, além de não trazer benefício”, explica o ortopedista.
Além das contusões musculares, os atletas de fim de semana podem sofrer problemas do coração. É o que explica o cardiologista do Grupo Hospitalar Conceição, no Rio Grande do Sul, Justo Leivas. “Quem submete o organismo a uma carga muito grande de exercício, pode sofrer algum problema cardiológico, como um infarto, arritmias graves ou, até mesmo, ter uma morte súbita”, alertou.
O cardiologista também defende a prática de exercícios regulares. Se isso não  for possível, ele aconselha que a atividade física seja realizada, no mínimo, três vezes por semana. Neste caso, na sua opinião, o ideal é a prática em dias alternados, ou seja, não adianta malhar três dias seguidos e passar quatro sem fazer nada. Se a pessoa, realmente, não tem tempo, os médicos aconselham a escolha de alternativas, como o uso de escadas, em vez do elevador, em locais onde trabalha ou reside. Outra alternativa é a pessoa descer do ônibus algumas paradas antes para dar uma caminhada.



Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

quarta-feira, 6 de junho de 2012

LUTA CONTRA A AIDS

Até o fim desta semana, serão enviados 2,2 milhões de preservativos aos estados e ao Distrito Federal. Mulheres em situação de risco terão prioridade

O Ministério da Saúde começa nesta semana a distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do primeiro lote de preservativos femininos para 2012. Até o final desta semana, serão enviados aos estados e ao Distrito Federal 2,2 milhões de unidades, de um total de 20 milhões previstos para este ano.

A distribuição do item prioriza populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade, com foco em profissionais do sexo, mulheres vivendo e convivendo com doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas e seus parceiros e mulheres atendidas pelo sistema prisional. O preservativo também está disponível nos serviços de atenção à saúde para mulheres com dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.

“A camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro em 1997, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização do produto no país. Desde então, o Ministério da Saúde já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para as 27 unidades da federação. A nova compra representa 25% a mais em relação ao total já adquirido pelo Ministério da Saúde.

Preservativo masculino - O Brasil distribuiu, no ano passado, 493 milhões de camisinhas masculinas. A distribuição foi 45% maior que em 2010, quando 333 milhões de unidades foram enviadas às secretarias estaduais de saúde e aos 499 municípios da Programação Anual de Metas (PAM). Nesses locais, estão concentrados 90% dos casos de aids registrados no país.

Pesquisas indicam que é fundamental que grupos vulneráveis tenham conhecimento dos locais de distribuição da camisinha. Segundo a pesquisa, este conhecimento é fator essencial para o seu uso: mulheres que não sabem onde obtê-la apresentam chance 81% menor de fazerem sexo protegido.




Fonte: portaldasaude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS

segunda-feira, 4 de junho de 2012

TUBERCULOSE


País atingiu uma das metas do Objetivo Do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose, comparado com o ano de 1990
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido com um dos mais eficientes no mundo. No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas do Objetivo Do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015.
“Além de continuar perseguindo a queda da incidência e da mortalidade e ampliar a adesão ao tratamento, temos outro desafio: É preciso aproveitar o potencial do sistema nacional público de saúde - com a dimensão que ele possui e com a capacidade dos profissionais das redes de instituições por todo o país - para sermos um pólo permanente de inovação, incorporação de novas tecnologias e de produção de medicamentos”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na abertura do V Encontro Nacional de Tuberculose e o II Fórum de Parceria Brasileira contra a Tuberculose, realizado nesta quarta-feira (30), em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI.
O ministro tambémdestacou a necessidade de criação, no Brasil, de um campo forte de pesquisa clínica para adaptação de novas tecnologias e medicamentos no combate à tuberculose. O encontro, organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia/SBPT, Rede de Pesquisadores em Tuberculose/REDE-TB e a Parceria Brasileira Contra a TB (STOP-TB Brasil), conta com participação de vários especialistas e autoridades.
PROGRESSO  Um fato que demonstra os avanços no controle da doença e o reconhecimento internacional do trabalho no país foi a carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, elogiando os avanços verificados no país por meio do PNCT.
Ban Ki-moon parabenizou o governo brasileiro pela diminuição do número de casos novos e da taxa de mortalidade da doença. Contudo, lembrou que, 22 países carregam juntos cerca de 80% da carga mundial de tuberculose. O Brasil é o 22º país em taxa de incidência e mortalidade entre os 22 países de alta carga.
Ban Ki-moon destacou a importância de o Brasil continuar empenhado na redução dos casos e pediu apoio do governo brasileiro para estender os avanços em nível mundial. “Quando analisarmos nossos resultados sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2015, devemos ser capazes de dizer que contribuímos para a corrida rumo ao desaparecimento da tuberculose”, disse.
DETERMINANTES SOCIAIS – À medida que a tuberculose diminui na população em geral, em alguns segmentos a doença se distribui de forma mais concentrada, especialmente entre os grupos populacionais mais vulneráveis. Estes grupos são formados por pessoas que vivem em condições desfavoráveis de moradia e alimentação, em conglomerados humanos. A doença também atinge as pessoas com sistema imune deficiente e com dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde no controle da doença está a ampliação do orçamento das ações em 14 vezes, desde 2002. Naquele ano, os recursos foram de US$ 5,2 milhões, saltando para US$ 74 milhões em 2011. “Além de aumentar os recursos, implantamos estratégias mais integradas com programas, como Saúde da Família. Também disponibilizamos medicamentos em dose fixa combinada, o "4 em 1", facilitando a adesão ao tratamento. Tudo isso gerou resultados que propiciaram o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde ao trabalho feito no Brasil”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Ele também destacou o fato do Ministério da Saúde ter incluído a tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, um dos principais programas desse governo.
Dentro das estratégias, ainda destacam-se o alcance dos percentuais de 56,3% dos casos de tuberculose notificados na Atenção Básica, e 71,5% das unidades de saúde oferecendo tratamento diretamente observado, além do aprofundamento da parceria com outros setores e ministérios e o desenvolvimento de cursos de capacitação de profissionais da área de saúde.
DESAFIO – O principal indicador utilizado para avaliar as ações de controle da tuberculose é o percentual de cura dos novos casos. Uma das metas recomendadas pela OMS é identificar 70% e curar, pelo menos, 85% dos casos, como medida para começar a reverter a situação da tuberculose. Em 2010, o Brasil detectou 88% dos casos. No entanto, o alcance do percentual recomendado pela OMS, para a cura, ainda é um desafio.
De 2001 a 2004, o país aumentou o indicador de cura, porém - a partir de 2005 - houve uma estabilização, com índices de 73,5%, em 2009, e 70,3%, em 2010.
PNCT – O Programa Nacional de Controle da Tuberculose privilegia a descentralização das medidas de controle para a Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de contrair a tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.
Com esse trabalho, o número de casos registrados no último ano no Brasil caiu 3,54%: foram registrados 71.790, em 2010, contra 69.245, em 2011. Pela primeira vez, os casos de tuberculose foram inferiores a 70 mil no país. Em relação à taxa de mortalidade, em 2000, foi de 3,3 óbitos para cada 100 mil habitantes. Contudo, caiu para 2,4 em 2010, uma queda de 27,3% ao longo dos últimos 10 anos.



Fonte: portalsaude.gov.br

Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS