Até o fim desta semana, serão enviados 2,2 milhões de preservativos
aos estados e ao Distrito Federal. Mulheres em situação de risco terão
prioridade
O Ministério da Saúde começa nesta semana a distribuição pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) do primeiro lote de preservativos femininos para
2012. Até o final desta semana, serão enviados aos estados e ao Distrito
Federal 2,2 milhões de unidades, de um total de 20 milhões previstos
para este ano.
A distribuição do item prioriza populações definidas de acordo com
critérios de vulnerabilidade, com foco em profissionais do sexo,
mulheres vivendo e convivendo com doenças sexualmente transmissíveis,
usuárias de drogas e seus parceiros e mulheres atendidas pelo sistema
prisional. O preservativo também está disponível nos serviços de atenção
à saúde para mulheres com dificuldade de negociar o uso do preservativo
masculino com o parceiro.
“A camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do
preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. É uma
estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de
proteção às doenças sexualmente transmissíveis”, explica o secretário de
Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro em 1997, quando a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a
comercialização do produto no país. Desde então, o Ministério da Saúde
já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para as 27
unidades da federação. A nova compra representa 25% a mais em relação
ao total já adquirido pelo Ministério da Saúde.
Preservativo masculino - O Brasil distribuiu, no ano
passado, 493 milhões de camisinhas masculinas. A distribuição foi 45%
maior que em 2010, quando 333 milhões de unidades foram enviadas às
secretarias estaduais de saúde e aos 499 municípios da Programação Anual
de Metas (PAM). Nesses locais, estão concentrados 90% dos casos de aids
registrados no país.
Pesquisas indicam que é fundamental que grupos vulneráveis tenham
conhecimento dos locais de distribuição da camisinha. Segundo a
pesquisa, este conhecimento é fator essencial para o seu uso: mulheres
que não sabem onde obtê-la apresentam chance 81% menor de fazerem sexo
protegido.
Fonte: portaldasaude.gov.br
Att,
Diego Rangel Sobral - Presidente da LICAPS
A Liga Capixaba de Saúde Coletiva (LiCapS), pretende ser uma entidade com caráter multidisciplinar, com o objetivo de promover pesquisas e incentivo de ensino extracurricular através de debates, palestras, seminários e atividades práticas. A criação desta Liga visa realizar atividades teóricas e práticas extra-curriculares, que permitam ao aluno conhecer a realidade da comunidade e ampliar seu conhecimento para uma melhor e mais completa formação profissional.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
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