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sexta-feira, 25 de julho de 2014

PREVINA-SE CONTRA AS HEPATITES

Na próxima segunda-feira (28), é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais e é importante lembrar sobre a importância da vacinação e incentivar a procura por testes de detecção da doença. No ano passado, foram confirmados 605 casos de hepatite B, 283 do tipo C e 42 do tipo A no Espírito Santo. Neste ano, até agora, há confirmação de 10 casos de hepatite A, de 186 do tipo B e 81 de hepatite C. A prevenção é a melhor forma de controle da doença. Especialistas ressaltam que os casos mais graves podem evoluir para cirrose hepática e câncer do fígado.

No Brasil, estima-se que 30 milhões de pessoas já entraram em contato com o vírus da hepatite B e que 2 milhões de pessoas apresentam infecção crônica por este vírus. A imunização contra a hepatite B faz parte do calendário de rotina na rede pública e é ofertada à população em geral, até 49 anos.

No esforço para prevenir e controlar as hepatites virais, o Ministério da Saúde incluiu, neste mês, a vacina contra a hepatite A no calendário de vacinação infantil, para a faixa etária de um ano a menores de dois anos de idade. Desde o último dia 14, crianças a partir de um ano até menores de dois anos começaram a ser imunizadas contra a hepatite A. No Espírito Santo, a estimativa é de que neste primeiro ano sejam vacinadas 24.211 crianças nesta faixa etária.

Mas não é só o público infantil que deve se prevenir. Pessoas até 49 anos que nunca se vacinaram contra hepatite B podem procurar as unidades de saúde municipais. A vacina é aplicada em três doses. A segunda é aplicada 30 dias após a primeira e, a última, seis meses após a primeira dose. Cumprindo esse esquema, estará protegido para o resto da vida.

Quem tomou uma ou duas doses da vacina contra a hepatite B deve procurar a unidade de saúde mais próxima da sua residência e completar o esquema de três aplicações. Aquele que não tem como comprovar que foi vacinado deve receber as três doses. Por isso, é importante manter em dia o Cartão de Vacinação.

Diagnóstico

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Hepatites Virais, o infectologista Moacir Soprani, as hepatites B e a C são as mais graves por evoluírem para formas crônicas. Mas ressalta que essas hepatites têm tratamento e a eficácia da terapia está associada ao diagnóstico e ao grau de acometimento em que se encontra o paciente. Por isso, quanto mais cedo for descoberta, melhor.

Ele destaca que é importante fazer um dos testes de diagnóstico que estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso aos testes e ao tratamento é realizado por meio das unidades de saúde municipais. Soprani ressalta que os medicamentos usados para tratar a hepatite B têm alta eficácia no controle da doença e aqueles usados no tratamento da hepatite C permitem o alcance de uma taxa de cura em 40 a 80% dos casos.
Fique por dentro

Doença – As hepatites são infecções por vírus que acometem principalmente o fígado causando inflamação. Elas são divididas nos tipos A, B, C, D e E.

Transmissão – A transmissão ocorre por meio de água e alimentos contaminados (tipos A e E), secreção ou sangue (B e C) e relação sexual (mais comum na B). O tipo D da doença só é possível na presença do B e não existe no Espírito Santo.

Sintomas – Apesar da diversidade, os sintomas, quando existem, são semelhantes: cansaço, tontura, enjôo, febre, dor na região do fígado, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. As hepatites B e C podem evoluir para cirrose hepática e câncer do fígado. Para se detalhar qual é o tipo da doença, é preciso fazer exames específicos, ofertados nas unidades de saúde municipais.

Gravidez – A hepatite B pode ser transmitida de mãe para filho e, por isso, é importante realizar exames durante a gravidez.

Prevenção

– Não compartilhar agulhas, cortadores de unhas, alicates de cutícula, escovas de dente, ou qualquer material que possa ter tido contato com sangue ou secreção. Esses materiais devem ser de uso individual. Nos serviços de manicure, por exemplo, os itens devem ser de uso pessoal, individual ou com a garantia de que o material foi corretamente esterilizado.
– Usar preservativo nas relações sexuais.
– Se vacinar contra a hepatite B.
– Já a forma de contágio da hepatite A é fecal-oral, por contato de pessoa a pessoa, ou por meio de água e alimentos contaminados. A higiene das mãos ou na manipulação dos alimentos é a principal forma de prevenção.


Texto: Maria Angela Siqueira
Fonte: www.saude.es.gov.br

quinta-feira, 24 de julho de 2014

AIDS: NÚMERO DE MORTES NO BRASIL É MENOR QUE MÉDIA MUNDIAL

O índice anual de mortes provocadas por HIV/Aids e pela tuberculose no Brasil é menor que a média mundial. A informação faz parte de um estudo publicado pela revista científica The Lancet divulgado durante a 20ª Conferência Internacional sobre Aids, que acontece em Melbourne, na Austrália, e termina nesta sexta-feira (25). Segundo o estudo, as mortes por aids no Brasil tiveram uma redução da taxa anual de 2,3%, entre 2000 e 2013, enquanto o índice mundial, no mesmo período, foi de 1,5%. O Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, participam da Conferência.
Em relação às mortes por tuberculose, a publicação mostra uma queda de 4,5% de casos por ano, desde 2000. A média global, nos últimos 13 anos, foi de 3,7%. No Brasil, em 2013, 5.788 pessoas morreram vítimas da doença. A publicação acredita que os bons resultados brasileiros estejam relacionados à adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2000. A pesquisa foi conduzida por um grupo internacional de cientistas e coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA.
No cálculo dos anos de vida salvos, o Brasil atinge o índice de 0,37 em uma escala que varia de 0,07, para países em pior situação, até 0,49, nos países mais ricos. Entre as razões apontadas para explicar o bom resultado brasileiro está o acesso à terapia antirretroviral, os programas para prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho e o estímulo ao uso de preservativos.
Para o Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o envolvimento de todos os atores da sociedade é fundamental neste processo. “Não é possível uma boa resposta à Aids sem a participação efetiva da sociedade. O fim da discriminação e o respeito à diversidade é que nos darão o caminho para combater a epidemia não só no Brasil, mas em todo mundo”, enfatizou.
Segundo os cientistas, o sucesso no combate ao HIV também teve impacto positivo sobre a luta contra a tuberculose. Depois de aumentar globalmente a uma taxa anual de 0,4% entre 1990 e 2000, a incidência global da doença caiu a uma taxa de 1,3% até 2013. Apesar disso, os pesquisadores alertam para o envelhecimento da população no país, o que pode elevar o número de casos e mortes. 
AÇÕES - Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, as ações e campanhas desenvolvidas  principalmente junto às populações-chave, contribuíram para o êxito nos números. “Os índices representam o trabalho que realizamos diretamente com o público mais suscetível às doenças, principalmente com a testagem em locais frequentados por estas pessoas”, avaliou.
Segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em 2012, 11.896 pessoas morreram em decorrência da Aids no Brasil (menor índice desde 2008).

Texto: Luciano Demetrius
Fonte: www.portalsaude.saude.gov.br

sábado, 12 de julho de 2014

META DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE FOI SUPERADA

Já foram vacinadas 41,7 milhões de pessoas em todo o Brasil, o que representa 84% do público-alvo. A vacinação continua nos municípios que ainda não atingiram a meta.
Mais de 41,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a influenza neste ano, o que representa uma cobertura de 84%. Com isso, a meta de 80% estabelecida pelo Ministério da Saúde foi superada. A vacina contra a gripe está disponível nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS),  desde o dia 22 de abril, para os integrantes do grupo prioritário ( 49,6 milhões de pessoas).
O público-alvo é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. As pessoas deste grupo são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença.
No dia 8 de maio, o Ministério da Saúde recomendou aos municípios que ainda não haviam alcançado a meta, que continuassem a vacinar até atingir cobertura de 80% no grupo prioritário.
Os estados com as maiores coberturas, até o momento, são Goiás - com 92,6% do público-alvo vacinado - seguido por Santa Catarina (90,32%) e Paraná (90,28%).
O grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou a maior cobertura vacinal, com 381,7 mil doses aplicadas, o que representa 106,6% deste público. Os grupos das gestantes (75,4%) e das crianças menores de cinco anos (80,6%) apresentam uma menor cobertura.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A vacinação contra a gripe é uma importante ação de prevenção da gripe, mas não dispensa medidas básicas de proteção. São cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal. A influenza é uma doença muito comum, acometendo milhões de pessoas em todo o mundo, todos os anos, com maior transmissão durante o período do inverno.
A transmissão da gripe acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Em pessoas dos grupos prioritários, a gripe pode apresentar complicações que levam a quadros graves, com necessidade de hospitalização.
Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente as integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico.
O Ministério da Saúde distribuiu aos estados 53,5 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina é segura, sendo contraindica para pessoas que têm alergia a ovo. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Fonte:
www.portalsaude.saude.gov.br
Texto: Amanda Mendes, Agencia de Saúde - ASCOM/MS

domingo, 6 de julho de 2014

VACINA CONTRA HEPATITE A NO CALENDÁRIO INFANTIL

A partir deste mês de julho, crianças de um a menores de dois anos de idade (um ano, onze meses e 29 dias) passarão a receber uma dose da vacina contra hepatite A. O Ministério da Saúde incluiu a vacina no calendário infantil. Para o Espírito Santo foram enviadas 16.500 doses para a implantação da vacina, que estão sendo distribuídas aos 78 municípios. A expectativa é de que a partir de 14 de julho as unidades de saúde já estejam aptas a começar a imunização.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Danielle Grillo, no Estado, a estimativa é de que neste primeiro ano sejam vacinadas 24.211 crianças nesta faixa etária. Como a vacinação passa a ser de rotina na rede pública, o Estado receberá novas cotas mensais ao longo do ano.

A vacina injetável, intramuscular na coxa, será aplicada, a princípio, em dose única. “Estudos demonstram que mais de 90% das crianças apresentam anticorpos protetores após uma única dose da vacina, mas o Programa Nacional de Imunização irá monitorar a situação epidemiológica da hepatite A para avaliar a inclusão ou não, posteriormente, de uma segunda dose”, explicou Danielle.

A coordenadora destacou que a inclusão da vacina contra a hepatite A no calendário de imunização infantil faz parte de um plano mais abrangente do Ministério da Saúde para prevenção e controle das hepatites virais.

Ela lembra que o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece vacina contra a hepatite B. Já para a hepatite A, atualmente, as doses são disponibilizadas em clínicas particulares ou nos centros de referência para imunobiológicos especiais – no ES funciona no Hospital Infantil de Vitória. A vacina é destinada a grupos específicos que tenham indicação (pessoas com doenças do fígado, crianças com HIV/aids, transplantados, portadores de doença no sangue, entre outros).

Prevenção

Danielle Grillo disse que a inclusão da vacina no calendário é uma decisão importante do Ministério, uma vez que a prevenção é o melhor controle da doença.

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que todos os anos 1,4 milhão de casos ocorrem no mundo todo. O Brasil é considerado área de risco para a doença porque pesquisas mostram que mais de 90% da população maior de 20 anos teve algum tipo de exposição ao vírus. No Espírito Santo, 42 pessoas foram notificadas com a doença no ano passado.

“A hepatite A é uma doença benigna na infância e a incidência mais frequente é em populações que vivem em más condições de saneamento básico. A gravidade da doença é dependente da idade. Em crianças menores de cinco anos a hepatite A é assintomática (80 a 95% permanecem assintomáticas), a infecção se resolve naturalmente. Já nos adultos, 70% a 95% das infecções resultam em doença clínica. Por isso é importante criar grupos de crianças vacinadas na infância para proteção delas na idade adulta”, destaca a coordenadora.


Saiba mais

– A hepatite A é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da hepatite A,
que produz inflamação e necrose do fígado.

– A forma de contágio da hepatite A é fecal-oral, por contato de pessoa a pessoa, ou por meio de água e alimentos contaminados.

– A hepatite A não tem tratamento específico. A recuperação dos sintomas, após a infecção, pode demorar várias semanas ou meses. A higiene das mãos ou na manipulação dos alimentos é a principal forma de prevenção.

Pode-se contrair hepatite A se:

– Comer ou beber água contaminada por fezes que contenham o vírus da hepatite A (frutas, verduras, frutos do mar, gelo e água são fontes comuns do vírus da hepatite A)
– Mantiver contato com as fezes ou o sangue de uma pessoa que tenha hepatite A
– Uma pessoa contaminada não lavar as mãos adequadamente após ir ao banheiro e tocar outros objetos ou alimentos

– Participar de práticas sexuais que envolvam contato oral-anal


Fonte:
http://www.saude.es.gov.br
Texto: Maria Angela Siqueira

quinta-feira, 3 de julho de 2014

SESA OFERECE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM ASMA GRAVE

Asma, uma das principais doenças respiratórias crônicas que levam a internações no País. No Espírito Santo, só no ano passado, 1.688 pessoas foram internadas por causa da doença. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aproveita a oportunidade para lembrar que o Estado oferece tratamento especializado e medicamentos avançados e de alto custo para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que acomete crianças e adultos em todo o mundo. Seus sintomas incluem tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. Estima-se que 20% da população sofram com a doença que, devido a sua natureza alérgica, é desencadeada por alguns fatores como ácaros, fungos (mofo), pelo de animal, condição climática, cheiro forte, fumaça de cigarro, situação emocional, gripes e resfriados, entre outros.

Quando uma pessoa tem uma crise de asma, os brônquios (tubos que levam o ar para os pulmões) reduzem de diâmetro, dificultando a respiração. Os sintomas geralmente pioram à noite e melhoram com medicamentos como os broncodilatadores. Apesar de não ter cura, 95% dos casos podem ser controlados com a atenção adequada e a pessoa passar anos sem uma crise.

Diferencial

A saúde pública estadual tem avançado nessa questão. O Espírito Santo é um dos quatro estados do país (ao lado de Bahia, Distrito Federal e Pernambuco) que têm protocolo de tratamento de asma grave, que inclui medicamentos de ponta para tratamento da doença disponíveis para a população de um modo geral, por meio do Programa Estadual de Asma Grave, que funciona no CRE Metropolitano e das Farmácias Cidadãs Estaduais.

“Este é um diferencial importante no Espírito Santo, porque aumenta o acesso da população ao tratamento e reduz o risco de internações, idas à emergência e eventuais faltas ao trabalho e à escola”, observa a alergista da Sesa Faradiba Sarquis Serpa, que coordena o Ambulatório de Asma de Difícil Controle, na Santa Casa de Misericórdia de Vitória, instituição de referência do Programa Estadual para terapia Anti-IgE (forma de tratamento de doenças alérgicas). A IgE ou imunoglobulina E é o anticorpo responsável pela reação alérgica.

Para o ambulatório da Santa Casa são encaminhados aqueles pacientes que não tiveram boa resposta ao tratamento convencional. “A asma é uma doença de tratamento prolongado. O tratamento envolve cinco etapas que inclui doses crescentes de medicamentos e associação de drogas. Se o paciente chega à etapa quatro e os sintomas permanecem, é considerado como tendo asma de difícil controle e referenciado para o Ambulatório para investigação mais detalhada e avaliação da indicação de uso de terapia Anti-IgE”, explica a médica.

Atualmente 643 pacientes estão em acompanhamento no Ambulatório de Asma de Dífícil Controle e, desses, 32 fazem uso da medicação injetável Omalizumabe, que bloqueia os anticorpos da alergia, a IgE. “É um tratamento longo e de alto custo. Há pessoas que usam há sete anos essa medicação, com aplicação mensal ou quinzenal. Cada frasco custa R$ 1.285,81. A medicação, apesar de não ser padronizada pelo Ministério da Saúde, é ofertada pela Sesa para atender pacientes que precisam de assistência diferenciada”, ressalta Faradiba.

Saiba mais
Programa Estadual de Asma Grave
Os pacientes que sofrem da doença, que se caracteriza por falta de ar, acompanhado de chiado e pressão no peito, podem buscar tratamento no programa, onde são oferecidos: avaliação, acompanhamento por equipe multidisciplinar, realização de exames e acesso a medicamentos.

Agendamento
O paciente deve ser diagnosticado como portador de asma grave e comparecer à sede do Programa de Asma Grave portando encaminhamento médico ao Programa e laudo de espirometria recente.

Serviço
Funciona no CRE Metropolitano
Endereço: Rod. BR 262, Jardim América, Cariacica
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 07 às 17 horas
Contato: (27) 3636-2676 / 3636-2684


Medicamentos para tratamento de asma grave disponíveis nas Farmácias Cidadãs Estaduais:

- Budesonida 200 mcg e 400 mcg cápsula e pó inalante
- Formoterol 12 mcg cápsula e pó inalante
- Formoterol 6 mcg + budesonida 200 mcg cápsula e pó inalante
- Formoterol 6 mcg + budesonida 400 mcg cápsula e pó inalante
- Formoterol 12 mcg + budesonida 400 mcg cápsula e pó inalante
- Salmeterol 50 mcg pó inalante ou aerossol bucal

OBS: Esses remédios são do grupo dois da relação de medicamentos da Portaria nº 1.554 de 30 de julho de 2013, sendo o custeio de responsabilidade estadual. Atualmente, mais de 6 mil pacientes no Estado retiram esses medicamentos em uma das unidades das Farmácias Cidadãs Estaduais.

Já o Omalizumabe – não incluído na Portaria – foi padronizado pelo Estado para atender os casos mais graves e que não respondem aos tratamentos convencionais. Ele é aplicado na Santa Casa sob supervisão dos médicos do serviço de referência. O custo de cada frasco é de R$ 1.285,81.

Dicas para evitar as crises

- Evite livros, papéis, bichos de pelúcia ou outros objetos que acumulem poeira no quarto;
- Retire tapetes e carpetes e troque as cortinas de pano por persianas de material plástico, PVC ou similar, para facilitar a limpeza. É impossível manter um tapete ou carpete livre de ácaros e mofo, assim como é inviável retirar cortinas semanalmente para lavagem. Melhor não tê-los;
- O piso de toda a casa deve ser liso, e utilize pano úmido diariamente na limpeza. Evite vassoura e espanador, pois “levantam a poeira”;
- Use colchão e travesseiro de espuma, forrados com capas impermeáveis fechadas (napa, curvim, PVC ou similar), que também deverão ser limpas regularmente com pano úmido.
- Troque a roupa de cama uma a duas vezes por semana e lave os casacos antes dos meses frios (se possível com água quente);
- Não tenha animais com pelos e evite contato com eles. Se você já tem, intensifique sua higiene (banho semanal) e não permita que ele frequente o quarto e os móveis estofados;
- Não fume e procure evitar que fumem perto de você;
- Pratique atividades aeróbicas ao ar livre, de acordo com sua idade e capacidade física. Além dos benefícios psicossociais e físicos do exercício aeróbico, quanto menos tempo em ambientes fechados, menor o contato com substâncias que causam alergia.


Fonte:
www.saude.es.gov.br/
Texto: Maria Angela Siqueira